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Parece haver um desejo por mais limpeza na estética de Esther Bauman, o que é uma boa notícia. Melhor ainda que, se esse desejo existe de fato, ele está sendo trabalhado de maneira gradual, sem se perder do DNA da marca. A estilista tem sua própria visão de moda, que fica bastante explícita especialmente nas propostas de modelagem. Nesta edição, o foco está nos materiais usados, rústicos e com muito jogo de texturas. Um vestido de linho é pintado à mão com massa acrílica, espatulagem e tinta cola, transformando a peça na forma, no toque e no caimento. Essa técnica aparece em algumas peças, entre elas um vestido preto usado sobre um body de rendas, resultando em um efeito textura sobre textura interessante. Os primeiros vestidos em tons de palha são muito bonitos, com volumes e comprimentos diferentes. E, tirando o efeito provocado pelas armações em alguns deles, também são bastante usáveis. CY/FFW


Fotos: Zé Takahashi/Agência Fotosite.